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Priorize a acessibilidade e usabilidade nos seus treinamentos online

Como criador e desenvolvedor de e-learning, o seu objetivo é criar conteúdo que envolvam os alunos e alcancem os objetivos de aprendizagem definidos. Mas, e se esse engajamento não ocorrer devido a problemas de acessibilidade ou usabilidade? Neste artigo, explicaremos o que são acessibilidade e usabilidade e como aplicar esses princípios ao projetar cursos que funcionem melhor para todos os alunos. Além disso, você encontrará dicas para revisar e testar seus cursos, garantindo que atendam a esses padrões. Vamos começar!
                                   

Sobre acessibilidade

A acessibilidade é a prática de garantir que experiências sejam acessíveis a todos, independentemente de suas capacidades. No contexto do e-learning, isso significa que o conteúdo foi projetado para ser acessado por todos os alunos, incluindo aqueles com deficiências auditivas, visuais, de mobilidade, cognitivas ou outras. Por exemplo, usar um contraste de cores adequado ajuda alunos com baixa visão ou deficiência de visão colorida. Oferecer explicações textuais para conteúdo visual é outra prática comum de acessibilidade.

Focar na acessibilidade digital permite que todos percebam, naveguem e interajam com o conteúdo. Diretrizes como as Web Content Accessibility Guidelines (WCAG) e leis como a Seção 508 (Estados Unidos) fornecem orientação para garantir que todos os alunos possam acessar materiais online.

                                   

Sobre usabilidade

A usabilidade em e-learning mede o quão fácil é usar o conteúdo e avalia como os usuários o experimentam. O conteúdo deve ser intuitivo, eficiente e eficaz. Por exemplo, se os alunos precisam completar um questionário, eles devem ser capazes de testar seus conhecimentos sem encontrar erros confusos ou ficarem frustrados com o processo.

O Grupo Nielsen Norman, especializado em melhorar a experiência do uso de tecnologias, definiu cinco componentes principais de usabilidade, que também podem ser aplicados ao criar cursos de e-learning:

  • Facilidade de aprendizado: os alunos devem ser capazes de realizar tarefas básicas com facilidade, mesmo na primeira vez que interagem com o curso.
  • Eficiência: barreiras que impedem os alunos de completar os cursos de forma eficiente devem ser removidas.
  • Memorabilidade: alunos que revisitam o conteúdo não devem ter que começar do zero.
  • Erros: os erros encontrados, e a recuperação deles, não devem interromper o aprendizado.
  • Satisfação: engajar-se com o conteúdo deve ser uma experiência agradável e satisfatória.

Benefícios de quando combinados

Conteúdos acessíveis melhoram a experiência de todos. Por exemplo, legendas e transcrições não apenas ajudam alunos surdos ou com deficiência auditiva, mas também são úteis para quem está em ambientes barulhentos ou silenciosos. Além disso, ajudam alunos de línguas estrangeiras a compreenderem melhor o conteúdo.

No entanto, seguir as diretrizes de acessibilidade, como oferecer legendas e transcrições, não garante automaticamente uma experiência de aprendizado eficiente para todos. Da mesma forma, conteúdos usáveis não são necessariamente acessíveis para pessoas com deficiência. Por exemplo, um curso visualmente atraente pode ser engajador para alguns, mas, se usar cores e outros visuais para transmitir informações, será inacessível para pessoas com baixa visão ou deficiência de visão colorida. Para garantir o verdadeiro acesso equitativo, é essencial aplicar práticas de acessibilidade e usabilidade em conjunto durante o desenvolvimento do curso.

                                   

Testando acessibilidade e usabilidade

Testar a acessibilidade e a usabilidade do seu curso é essencial para garantir que ele funcione bem para todos os alunos. Vamos explorar um processo simples e prático que você pode seguir para realizar esses testes, usando ferramentas acessíveis e abordagens fáceis de implementar.

Teste de acessibilidade

O teste de acessibilidade tem o objetivo de garantir que pessoas com diferentes tipos de deficiência possam acessar o conteúdo. Você pode realizar esse teste de duas maneiras: usando ferramentas automatizadas e realizando uma revisão manual.

1. Testes automatizados

As ferramentas automatizadas são ótimas para identificar rapidamente problemas de acessibilidade em seu curso. Elas funcionam como scanners que verificam o conteúdo em busca de possíveis barreiras. Aqui estão algumas ferramentas que você pode utilizar:

Essas ferramentas geram relatórios com sugestões de melhorias. No entanto, lembre-se de que, embora sejam rápidas, elas não capturam todos os problemas e podem gerar falsos alertas. Pense nelas como uma boa primeira etapa do processo de revisão.

2. Testes manuais

Depois de usar as ferramentas automatizadas, é importante fazer uma verificação manual do seu curso para identificar problemas que as ferramentas podem não ter detectado. Aqui estão algumas ações práticas que você pode realizar:

  • Verifique a navegação por teclado: tente navegar pelo curso usando apenas o teclado. Isso é essencial para alunos que utilizam tecnologias assistivas. Certifique-se de que todos os links, menus e botões possam ser acessados sem o uso do mouse.
  • Revisão de texto alternativo (alt text): garanta que todas as imagens importantes tenham descrições de texto alternativo adequadas. Essas descrições ajudam os alunos com deficiência visual a entenderem o conteúdo visual do curso.
  • Legendas e transcrições: verifique se os vídeos possuem legendas e se há transcrições para conteúdo em áudio. Isso garante que pessoas com deficiência auditiva ou que estejam em ambientes silenciosos possam acompanhar o conteúdo.

Ao realizar esses testes, você terá uma visão mais completa da acessibilidade do seu curso, garantindo que ele seja acessível para todos.

Teste de usabilidade

O teste de usabilidade examina a facilidade com que os alunos interagem com o curso. Um conteúdo pode ser tecnicamente acessível, mas se for difícil de usar, a experiência do aluno será frustrante. Veja como testar a usabilidade do seu curso de maneira eficaz:

1. Testes com usuários reais

Convide pessoas, de preferência com diferentes perfis (inclusive pessoas com deficiência), para testar o curso. Dê a elas tarefas simples, como navegar entre as lições ou completar um quiz, e observe como elas interagem com o conteúdo. Faça perguntas como:

  • Foi fácil navegar pelo curso?
  • Houve algum ponto confuso ou frustrante?
  • O design visual ajudou ou atrapalhou a experiência?

Incluir usuários com deficiência nesses testes é uma maneira poderosa de garantir que o curso seja verdadeiramente inclusivo e fácil de usar para todos.

2. Simplicidade e clareza

Ao revisar o feedback dos testes de usabilidade, verifique se o curso apresenta uma navegação simples, botões claros e instruções objetivas. Certifique-se de que:

  • O aluno consiga facilmente entender o que precisa fazer em cada etapa do curso.
  • As ações sejam intuitivas e não causem confusão.
  • O design ajude na aprendizagem, sem sobrecarregar o usuário com informações desnecessárias.

Ao combinar os testes de acessibilidade e usabilidade, você garante que seu curso seja inclusivo e ofereça uma experiência de aprendizado agradável para todos os alunos.
                                   

Se você deseja saber mais sobre como tornar o seu e-learning mais acessível e eficaz, fale com um especialista da Software.com.br através do e-mail consultoria@software.com.br e descubra como o Articulate pode ajudar a transformar sua experiência de aprendizado online.

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